quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Artigo - Reeducação Alimentar


ARTIGO Reeducação alimentar


1- Qual a necessidade da educação alimentar na vida das pessoas?

Hoje em dia, nota-se que as pessoas alimentam-se bem e nutrem-se mal. Isso significa que, uma pessoa obesa também pode ter deficiência de determinados nutrientes.  A alimentação pode ser um fator de risco para diversos tipos de doenças como as doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, gastrite, osteoporose, hipertensão arterial, colesterol e triglicérides altos, etc. Com um estilo de vida saudável, o que engloba não só uma alimentação balanceada como também atividade física regular, é possível prevenir e tratar estas doenças. Por isso, a educação alimentar é fundamental, mas também uma tarefa árdua, já que muitas vezes os hábitos não saudáveis estão presentes na vida de uma pessoa desde a infância e, portanto, arraigadas. Portanto, a educação alimentar é importante para uma melhor qualidade de vida hoje e no futuro. 

2- Como podemos educar as crianças e reeducar os adultos?

“É de menino que se torce o pepino”... Promover ações educativas em crianças é muito mais fácil que em adultos, entretanto para o sucesso é necessário o comprometimento dos responsáveis também. A criança deve ser incentivada a comer de tudo e a experimentar os diferentes sabores dos alimentos. Por isso, é importante evitar comer olhando a televisão, hábito que, inclusive, pode levar à obesidade. Outra coisa muito importante é que os pais servem de modelo para os filhos. É lógico que há influência da mídia e dos amiguinhos, mas as atitudes dos pais, de certa forma, vão ser seguidas por eles também, e isso vale para os hábitos alimentares! Assim, como obrigar o filho a comer uma coisa que os pais não costumam consumir? Aliado a tudo isso, hoje existem muitos alimentos que não contribuem para a saúde, especialmente se substituem à alimentação principal, tais como salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, balas e bombons. Esses alimentos são classificados como "calorias vazias", ou seja, são calóricos e pouco nutritivos. São alimentos ocasionais, e não para consumir todos os dias nem no horário das refeições principais ou logo antes delas. Os pais e educadores precisam ensinar isso a elas. Neste sentido, é importante ter cuidado com as recompensas, ou seja, criar o hábito de oferecer doces e guloseimas em troca de a criança comer um alimento que não gosta, ou como presente por algo que ela fez. E lembre-se de que como nós, as crianças devem se alimentar em um ambiente calmo. Por isso brigar com elas para que se alimentem não é recomendado! Já, a reeducação alimentar em adultos é mais difícil, pois são hábitos já arraigados, mas não impossível. As ações vão depender do perfil de cada pessoa, seja propondo mudanças aos poucos ou formulação de cardápio ou explicações sobre a importância de determinada orientação ou “cobrando” mais ou com maior freqüência, etc.

3- Quais alimentos (vitaminas, proteínas, etc.) são fundamentais para compor uma refeição balanceada suprindo todas as necessidades diárias?  

O grande segredo da alimentação consiste em variar a dieta. Assim, maior é a chance de se consumir todos os nutrientes que seu corpo necessita não apenas para sobreviver, mas também para ter saúde e bem estar. Para o organismo funcionar bem é necessário o fornecimento regular de diversos nutrientes que compõem a nossa dieta diária. Com a ingestão de doses adequadas de carboidratos (de preferência integrais), proteínas (magros e desnatados, preferencialmente), gorduras (as fontes vegetais: azeite, óleo vegetal e oleaginosas: nozes, amêndoas – mais saudáveis), vitaminas, minerais, fibras (os três últimos encontrados em frutas, verduras e legumes) e líquidos (água), é possível garantir ao seu organismo energia para renovação dos tecidos e boa atividade metabólica. Além disso, dá disposição física e intelectual, auxilia na resistência às infecções e ajuda a prevenir as doenças crônicas.

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