ARTIGO Reeducação alimentar
1- Qual a necessidade da educação alimentar na vida das
pessoas?
Hoje em dia, nota-se que as pessoas alimentam-se bem e nutrem-se
mal. Isso significa que, uma pessoa obesa também pode ter deficiência de
determinados nutrientes. A alimentação
pode ser um fator de risco para diversos tipos de doenças como as doenças cardiovasculares,
alguns tipos de câncer, gastrite, osteoporose, hipertensão arterial, colesterol
e triglicérides altos, etc. Com um estilo de vida saudável, o que engloba não
só uma alimentação balanceada como também atividade física regular, é possível
prevenir e tratar estas doenças. Por isso, a educação alimentar é fundamental,
mas também uma tarefa árdua, já que muitas vezes os hábitos não saudáveis estão
presentes na vida de uma pessoa desde a infância e, portanto, arraigadas.
Portanto, a educação alimentar é importante para uma melhor qualidade de vida
hoje e no futuro.
2- Como podemos educar as crianças e reeducar os adultos?
“É de menino que se torce o pepino”... Promover ações
educativas em crianças é muito mais fácil que em adultos, entretanto para o
sucesso é necessário o comprometimento dos responsáveis também. A criança deve ser
incentivada a comer de tudo e a experimentar os diferentes sabores dos alimentos.
Por isso, é importante evitar comer olhando a televisão, hábito que, inclusive,
pode levar à obesidade. Outra coisa muito importante é que os pais servem de
modelo para os filhos. É lógico que há influência da mídia e dos amiguinhos,
mas as atitudes dos pais, de certa forma, vão ser seguidas por eles também, e
isso vale para os hábitos alimentares! Assim, como obrigar o filho a comer uma coisa
que os pais não costumam consumir? Aliado a tudo isso, hoje existem muitos
alimentos que não contribuem para a saúde, especialmente se substituem à
alimentação principal, tais como salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, balas e
bombons. Esses alimentos são classificados como "calorias vazias", ou
seja, são calóricos e pouco nutritivos. São alimentos ocasionais, e não para
consumir todos os dias nem no horário das refeições principais ou logo antes
delas. Os pais e educadores precisam ensinar isso a elas. Neste sentido, é
importante ter cuidado com as recompensas, ou seja, criar o hábito de oferecer doces
e guloseimas em troca de a criança comer um alimento que não gosta, ou como
presente por algo que ela fez. E lembre-se de que como nós, as crianças devem
se alimentar em um ambiente calmo. Por isso brigar com elas para que se
alimentem não é recomendado! Já, a reeducação alimentar em adultos é mais
difícil, pois são hábitos já arraigados, mas não impossível. As ações vão
depender do perfil de cada pessoa, seja propondo mudanças aos poucos ou
formulação de cardápio ou explicações sobre a importância de determinada orientação
ou “cobrando” mais ou com maior freqüência, etc.
3- Quais alimentos (vitaminas, proteínas, etc.) são
fundamentais para compor uma refeição balanceada suprindo todas as necessidades
diárias?
O grande segredo da alimentação consiste em variar a dieta.
Assim, maior é a chance de se consumir todos os nutrientes que seu corpo
necessita não apenas para sobreviver, mas também para ter saúde e bem estar. Para
o organismo funcionar bem é necessário o fornecimento regular de diversos
nutrientes que compõem a nossa dieta diária. Com a ingestão de doses adequadas
de carboidratos (de preferência integrais), proteínas (magros e desnatados, preferencialmente),
gorduras (as fontes vegetais: azeite, óleo vegetal e oleaginosas: nozes,
amêndoas – mais saudáveis), vitaminas, minerais, fibras (os três últimos
encontrados em frutas, verduras e legumes) e líquidos (água), é possível
garantir ao seu organismo energia para renovação dos tecidos e boa atividade metabólica.
Além disso, dá disposição física e intelectual, auxilia na resistência às
infecções e ajuda a prevenir as doenças crônicas.